Projeto água em minha casa- MPA
Hoje estamos com nove
dias de luta no Segundo Acampamento de
Luta pela Água Encanada, que as famílias camponesas do MPA estão acampadas no município de
Jacobina,para exigir
do estado a garantia do direito ao
acesso a água encanada.
Esta luta despertou desde
2005, com o I Acampamento de Luta pela Água no município de Caém-BA,organizado
pelo o MPA. Em março de 2008, o povo viu que através da organização as
comunidades camponesas conquistaram a água encanada apartir da ação de 2005, Por
isso, que no ano de 2008 o movimento articular suas bases na construção de um
projeto popular que garanta o direito a água.
Nos períodos de estiagem
essas famílias se deslocam com muita dificuldade para buscar água em aguadas/barreiros
distantes ou ficam dependendo do Carro Pipa (industria da seca). Sabemos
que é um direito ter o acesso à água, além de que estamos cercados de quatro barragens,
centrado na luta pela água encanada um dos bens imprescindível para manter a
vida.
Assim desencadeou em toda a região uma grande articulação pela
água encanada em comunidades camponesas, chamado “Projeto Água em Minha Casa”.
Organizado pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), 36
comunidades de três municípios Jacobina, Capim Grosso e quixabeira, através de articulação
com as famílias como reuniões, mobilizações, audiências publicas e acampamento, esta garantindo que
mais 1.363 famílias sejam favorecidas
com esse projeto.
Atualmente estamos
acampados para que mais de 300 famílias que estão excluídas desse projeto sejam
beneficiadas. Depois de acordos firmados na mobilização no dia 12 e 13 de
dezembro de 2011 para que fosse feita a topografia dessas famílias, porém, cansados
de esperar, no dia 30 de março do ano em curso fizemos uma ocupação na RED4 para
que fosse feito o levantamento dos nomes dessas famílias.
No dia 17 de abril foi dado
o prazo da Empresa Baiana de Água e Saneamento S.A (EMBASA) ter feito o
levantamento e orçamento das famílias excluídas Por isso, que barramos a
execução da obra porque a Embasa não garantem que essas famílias serão favorecidas.
Marcamos reunião para negociar o que poderia ser feito.
No dia 27 de abril a
Embasa ficou de nos da uma resposta sobre as comunidades que pode ser atendidas
por gravidade e as que têm viabilidade com uma bomba e a rede de energia
trifásica. Ainda não obtivemos um retorno satisfatório. Enfim, enquanto não
houve uma resposta definitiva estamos acampados/as até que seja garantido que
essas famílias sejam beneficiadas.
Camponeses e camponesas
na luta, pela a garantia que nossos direitos sejam respeitados!
Por comunicação do MPA.
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