Convivência com o semiárido está tornando uma realidade nas comunidades camponesas
A seca, além de ser um problema climático, é uma situação que gera dificuldades sociais para as pessoas que habitam a região. Com a falta de água, torna-se difícil o desenvolvimento da agricultura e a criação de animais. Esta é uma realidade que aos poucos se exaurem nas comunidades do semiárido que fazem parte do Movimento dos Pequenos Agricultores- MPA.
Há um acumulo de saberes sobre a convivência com o semiárido. No período chuvoso as famílias camponesas se organizam na produção para auto consumo e comercialização. No período de estiagem as famílias armazenam água, armazenar alimentos para família e para os animais. A maioria das famílias não detém das tecnologias como: cisternas para consumo humano, cisternas de produção, poços, aguadas e água encanada. É necessário pressionar o governo para efetivar estas políticas primordiais, sabemos que nestas regiões as famílias camponesas estão empobrecidas e não tem condições para investir em nestas tecnologias. É uma região que ficam na dependência de ações públicas assistencialistas que nem sempre funcionam e, mesmo quando funcionam, não gera condições para um desenvolvimento sustentável.
A seca que atingiu o nordeste desde 2012 foi a pior dos últimos 30 anos, consigo trouxe muito prejuízo para as principais fontes de renda da região: pecuária e agricultura de mandioca, milho e feijão. As famílias estão se desafiando produzindo alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos, exemplo como da comunidade Fazenda Várzea Nova que as famílias estão organizando a produção diversificada o que permite a comercialização na feira agroecologica. Realidade essa que começa a se modificar a partir da luta, a partir da organização.
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