No ano do I Congresso Nacional do MPA, também faz 10 anos que os movimentos sociais impuseram uma derrota as ideias dos Estados Unidos em criar a Área de Livre Comércio das Américas – ALCA, nas fronteiras dos países americanos, permitindo a livre circulação de suas mercadorias e subordinando os países do Continente Americano as suas vontades, flexibilização de direitos trabalhistas, entre outras mazelas que acompanham a exploração do Imperialismo Estudinense.
Conquista histórica para os movimentos sociais e que foi lembrada na noite de terça-feira, dia 13, no I Congresso Nacional do MPA, onde Alcides Garcia de Cuba e Beto da Direção Nacional do MPA, enfatizaram a derrota imposta ao Imperialismo, apontando os atos, resistência e união dos países do Continente Americano contra a Alca, foram enfáticos em apontar a importância da construção do dia 05 de Novembro como Dia de Luta Anti-Imperialista, apontando a luta permanente contra o Imperialismo como tarefa dos movimentos sociais e que somente a solidariedade internacional é capaz de construir uma nova ordem, que passa pela construção necessária do Socialismo.
Ao som da canção “Caminhando e Cantando”, de Geraldo Vandré, deu-se início a Jornada Socialista, que ao apagar das luzes trouxeram presentes os lutadores e lutadoras do povo, enfocando a importância e a contribuição de cada um deles e a necessidade de seguir seu exemplo.
A plenária reverenciou os lutadores e as lutadoras, assumindo o compromisso de seguir lutando ao lado do povo. Ao recordá-los se demonstra que a memória dos que tombaram ao longo da história camponesa se faz presente na luta cotidiana do campesinato brasileiro.
Encerra-se o dia de hoje do Congresso, onde a memória da derrota imposta a Alca e a realização da Jornada Socialista motiva os camponeses e camponesas para ocuparem o seus lugares de protagonistas na história, ânimo que é alimentado com as apresentações de cantores que têm compromisso com a luta do povo: Pedro Munhoz, Pedro Pinheiro, Zé Pinto, Neudo, entre outros – que cantam a luta do povo e a sua vontade “danada” de ficar na terra, organizar, produzir, alimentar e construir uma nova sociedade justa e igualitária.
Por Comunicação do I Congresso Nacional do MPA
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