Nessa 9° Edição, além das comunidades e Grupos de Produção da COOPES, povos e territórios tradicionais como Quilombolas e Indígenas, STTRs, Movimentos, o Poder Público das três esferas (municipal, estadual e federal), Universidades e Institutos de pesquisas, escolas e diversas entidades parceiras também estiveram presentes. Somando cerca de 2.000 pessoas entre os dois dias de atividades.
Esse ano, a FESTA DO LICURI debateu e deu passos importantes na luta PELA CONSERVAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PRODUTOS ORIUNDOS DO EXTRATIVISMO QUE GARANTEM A VIDA DAS POPULAÇÕES DOS TERRITÓRIOS TRADICIONAIS, especialmente o Licuri que predomina no sertão baiano e em quase toda a Caatinga brasileira.
Houve a apresentação de Projetos de Leis (PLs) de Preservação dos Licurizais, as PLs são um dos instrumentos que está em debates no Estado, assim como em alguns municípios, propostos para garantir a conservação do LICURI como Patrimônio dos povos da Caatinga e a proibição total da derrubada dessas árvores. Essa campanha pelos PLs iniciou há 5 anos e temos somente 4 municípios com PL aprovados e cerca de 5 PLs em tramitação, inclusive o da Assembleia Legislativa da BA.
O evento foi composto
de atividades de formação e debates, como seminário, oficinas Audiência Pública
sobre a construção do PL estadual, concursos de comidas, concursos da quebra do
Licuri, exposições de tecnologia voltadas para a produção de derivados do
Licuri e apresentações culturais. Estes espaços proporcionaram intercâmbios,
construção de novas estratégias de luta pela conservação e valorização desses
produtos, além de agendas de outras ações afins.
Na finalização do
evento foi marcada a próxima FESTA DO LICURI 2017, para a comunidade de Várzea
Queimada, do município de Caém.
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