No dia 19 de julho, com muito pesar, aconteceu a misa de 7º dia de morte do companheiro Júnior do MPA, na oportunidade também foi feita uma homenagem em sua memória.
JOSÉ RAIMUNDO MOTA DE SOUZA JÚNIOR, nascido no dia 31 de Janeiro de 1979, morador do Povoado de Jibóia, município de Antônio Gonçalves, Estado da Bahia, fato ocorrido no dia 13 de julho de 2017, por volta das 15h30min, brutalmente assassinado em sua propriedade. Profissão: Agricultor, casado com a Srª Zilma, escolaridade: ensino médio completo. Filho do senhor José Raimundo e dona Ildete Maria.
Foi um grande filho, amigo, esposo, camponês atuante na teoria e na pratica e um companheiro da luta do povo. Iniciou sua militância nos trabalhos da Igreja católica, no Sindicato dos Trabalhadores e Antônio Gonçalves como Diretor; foi um dos fundadores e Diretor da Escola Família Agrícola de Antônio Gonçalves; além disso, foi um dos primeiros militantes na organização dos trabalhos de base para a Fundação do Movimento dos Pequenos Agricultores. Sua atuação no MPA foi na coordenação Municipal em Antônio Gonçalves; coordenação Regional Zumbi dos Palmares (compreende os municípios de Antônio Gonçalves, Ponto Novo, Senhor do Bonfim, Itiúba, Queimadas, Monte Santo); coordenação Estadual; Dirigente Estadual do MPA; fazia parte da coordenação do coletivo Nacional de Produção e de auto sustentação; da Comissão da Água de seu município e da Diocese do Senhor do Bonfim; Membro do conselho Municipal de Desenvolvimento Sustentável de Antônio Gonçalves; Conselheiro do Conselho de Segurança Alimentar Nutricional da Bahia (CONSEA); representante do Movimento Quilombola; Sócio da Associação de Assistência Técnica e Assessoria aos Trabalhadores Rurais e Movimentos Populares (CACTUS) e animador de comunidade para a construção de cisternas; participou da ASA-Articulação do Semiárido da Regional, através do Programa "Um milhão de Cisternas" da Diocese de Senhor do Bonfim, por meio da Associação das Obras Sociais e da Associação Regional das Organizações Sociais do Semiárido Baiano (Umbuzeiro) e tantas ações que participou para a promoção da evolução do campo.
Dentro das suas funções, participou e articulou ações sobre diversos temas por meio de reuniões, encontros, acampamentos, conferências, seminários, cursos, fórum, congressos e mobilizações de caráter municipais, territoriais, estaduais, nacionais e internacionais, objetivando a garantia do desenvolvimento e qualidade de vida no campo, com acesso a água em quantidade e qualidade, terra, moradia, sementes crioulas, produção agroecológica, energia no campo, educação contextualizada, saúde, transporte, enfim comprometido com a afirmação do campesinato, seguindo na construção e efetivação do Plano Camponês.
Por coletivo de comunicação MPA
Por coletivo de comunicação MPA
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