Aconteceu nos dias 14 a 18 de agosto, a primeira etapa do
Mutirão da Esperança Camponesa, em comunidades camponesas, em Monte Santo-BA, os
militantes que atuaram nas comunidades visitaram em média 150 famílias. Escutar
o povo, dialogar sobre a realidade das comunidades camponesas sobre a
conjuntura política, renovar a mística e a luta são princípios fundamentais
para o trabalho de base. Nesse contexto, caminhando em solos sertanejos de
luta, resistência o mutirão foi realizado pela brigada de militantes do MPA,
juntamente com entidades parceiras (ARESOL, AREFASE).
Para Anessa que participou como brigadista do mutirão “o
trabalho de base é um processo de observação das relações de gênero, aspecto
como a juventude, as crianças, da participação das mulheres. Os jovens
demonstraram interesse em participar e a nossa tarefa agora é pensar como
inserir esses jovens nos trabalhos dos movimentos. É muito interesse chegar nas
comunidades neste momento de crise que o Brasil está vivendo, o tema envolveu
muitos os camponeses/as, eles estão muito preocupados com as perdas de
direitos, o mutirão é místico, de renovação e formação”.
Nas caminhadas foi possível identificar o potencial produtivo
da região, as famílias camponesas tiveram um bom período de safra com produção
de feijão, milho e pelo trabalho coletivo em forma de mutirão as famílias estão
se preparando para a colheita.
Camila Rosário, militante do movimento também esteve
participando e fala do diálogo sobre a conjuntura “como nós pobres da roça
estamos sendo bastante prejudicado com a perda de direitos, nas conversas sobre
o tema houve muita interação das pessoas, expondo suas opiniões, para as
pessoas que participaram chegaram um consenso que a melhor forma de passar e
superar este momento de crise no país é por meio da organização política”.
Neste sentido, o MPA na Bahia segue com a construção do
Mutirão da Esperança Camponesa, seguindo para a realização da segunda fase no Recôncavo
baiano.
Por Coletivo de Comunicação
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