Nos dias 31/07 a 05/08 aconteceu o mutirão da esperança no município de Malhada de Pedras sendo visitadas 15 comunidades (Jatobá, Lagoa Comprida, Riachão, Tanque da Onça, Lagoa do Leite, Lagoa do Negro, Tamboril, Lagoa da Lapa, Poços Dantas, Boiada, Empoeira, Capinal, Capinal Salvador, Mulungu e Tanque Novo) envolvendo 500 famílias em todo processo das visitas, e das reuniões. 
O mutirão tem como objetivo reanimar as comunidades, reavivar a organização e debater as questões relacionada a conjuntura política e a crise brasileira, a produção de alimentos saudáveis como também a realidade das comunidades. 
O MPA no município de Malhada de Pedras comemorou 14 anos no dia 21 de junho deste ano, nesta perspectiva o mutirão serviu também para que os grupos de base fizessem um balanço da organização. 
O município de Malhada tem feito diversas ações em relação a convivência com o semiárido seja através das cisternas de produção construídas pela ASFAB (Associação dos Agricultores Familiares Camponeses da Bahia) entidade parceira do Movimento de Pequenos Agricultores que tem garantido que os camponeses e camponesas do nosso sertão tenha autonomia e produza seus alimentos através das hortas. 
Durante estes 14 anos de MPA em Malhada muita coisa já se conquistou “conseguimos a renegociação das dívidas dos agricultores no início do movimento aqui, acessamos a garantia safra, emissão de mais de 700 daps, cessamos credito e estamos construindo no momento 19 moradias camponesas pelo PNHR tudo fruto da nossa organização do MPA” disse Nelson coordenador do grupo de base de Lagoa Comprida e também membro da coordenação municipal do MPA. 
“O mutirão da esperança com certeza nos ajudará principalmente para fazermos um diagnóstico da realidade das diversas comunidades do município inclusive onde o MPA ainda não está atuando e abrirá uma porta para chegarmos lá” disse Aline coordenadora do grupo de base da comunidade de Jatobá.
Para os companheiros Leonardo e Evanio com o mutirão as comunidades levantaram diversos problemas que tem prejudicado os camponeses e camponesas em todas as comunidades visitadas desde a falta de escoamento da produção, falta de iluminação pública tem os postes e não tem luz, as políticas públicas de convivência com semiárido não chegou a todas as famílias do campo e nesta conjuntura de cortes de recurso do governo federal nas políticas públicas afetará sem dor nem piedade a camponeisada, a educação também foi bastante discutida hoje no município de Malhada de Pedras só tem apenas 3 escola no campo as demais comunidades as crianças e adolescentes são deslocadas para a cidade. 
Muito já conquistamos seguiremos na luta e na labuta para que o campo continue crescendo e as famílias camponesas siga resistindo e garantindo qualidade de vida.  







Brigadistas: Arlindo, Anderson, Evanio, Aline, Leonardo, Nelson, Miro, Saiane, Silvan, Zé Messias e Neusa.  
Por comunicação MPA.