Hoje 14 de dezembro completam 10 dias do início da greve de fome, de luta e resistência contra a Reforma da Previdência. Os mais de 40 grevistas em todo país sabem do desafio que é imposto a privação de se alimentar, mas visto o nível de retirada de diretos que se encontra é uma das ações que estão dispostos a fazer para contribuir com a derrocada dessa Reforma, esse é um aviso prévio das ações que eles irão executar caso essa Reforma venha a ser votada.
Para o MPA (Movimento dos Pequenos Agricultores) este é um momento histórico de retirada de direitos, mas os camponeses e camponesas não aceitam as manobras do Governo Golpista contra a Classe Trabalhado, em especial quando se trata da Reforma da Previdência. A Greve de Fome significa que alguns passarão fome por alguns dias para evitar que muitos passem fome uma vida inteira.
Nesta quinta-feira as ações nos Estados de SC, RS, SE, ES, RO, BA, PI, PE, GO e AL seguem com Greve de Fome, Dia de Fome, atos e vigílias de denúncia da Reforma da Previdência na Agências do INSS e Câmaras Legislativas, de onde “só sairemos quando colocarmos uma pá de cal em cima dessa Reforma”, como relata Josi Conta, grevista há 10 dias na Câmara dos Deputados em Brasília.
Ao longo desses 10 dias os grevistas receberam milhares de mensagens de apoio e solidariedade de todos os cantos do país de artistas, lideranças políticas, pessoas que se solidarizaram com a causa. Como diz Leila Denise, grevista há 10 dias, “essa greve de fome também tem como objetivo mobilizar a sociedade e denunciar o que essa reforma previdenciária, se aprovada, irá causar, irá levar milhões de brasileiros à miséria”.
O estado de saúde do grevistas, com o passar dos dias começam aparecer os primeiros sinais de debilidade, “os que estão há mais dias estão mais frágeis que os demais, logo demandam de maior atenção”, explica Ronald Wolff, médico que acompanha os grevistas em Brasília.
Por Comunicação MPA
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