Camponeses do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) iniciam hoje, 5 de dezembro, Greve
de Fome na Câmara dos Deputados Federal em Brasília como forma de repúdio a Reforma da Previdência que assombra os trabalhadores do campo e da cidade, e que poderá ser votada a qualquer momento.

"Para o MPA a Greve de Fome significa que alguns passarão fome por alguns dias para evitar que muitos passem fome uma vida inteira." 

As recentes notícias da proposição do relator da Reforma da Previdência, Arthur Maia (PPS-BA), de retirar os trabalhadores rurais da proposta encaminhada para votação é mentira e a não votação da reforma na Câmara do Deputados não desmobilizou os trabalhadores, diante disso o Movimento segue somando nas atividades da Frente Brasil Popular em todo o País. “Para o MPA a Greve de Fome significa que alguns passarão fome por alguns dias para evitar que muitos passem fome uma vida inteira”, afirma Bruno Pilon.
O MPA reafirma sua posição contrária a Reforma da Previdência, posição essa expressa por todas as organizações do campo e da cidade que de fato defendem os interesses da Classe Trabalhadora. “Nem a aparente retirada dos rurais da Reforma Previdenciária nos fará retroceder a luta, essa é uma Luta de Classe. Se nossos irmãos e irmãs urbanos serão atingidos também seremos, vamos nos manter firmes para barrar esses retrocessos”, aponta Pilon.

Frei Sergio Görgen, Josi Costa e Leila Denise Meurer iniciaram ato nesta manhã, junto à Câmara dos Deputados

Os camponeses e camponesas que estão fazendo a Greve de Fome – Frei Sergio Görgen, Josi Costa e Leila Denise Meurer – sabem do desafio que é imposto a privação de se alimentar, mas visto o nível de retirada de diretos que se encontra é uma das ações que estão dispostos a fazer para contribuir com a derrocada dessa Reforma, esse é um aviso prévio das ações que eles irão executar caso essa Reforma venha a ser votada.
O Movimento não aceita a manobra do governo golpista e assegura que irá cerrar fileiras junto com todos os companheiros e companheiras urbanos e rurais, junto com suas entidades de Classe para barrar esta votação e derrotar a reforma na Câmara do Deputados.


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