O Segundo dia do II Festival das Sementes Crioulas da Bahia, foi
o momento de celebração e reconhecimento dos guardiões de sementes do MPA, os camponeses/as mantenedoras dos 16 campos de sementes receberam um termo de reconhecimento reafirmando seu compromisso de dar continuidade ao trabalho de resgate, multiplicação e distribuição das sementes crioulas a partir dos campos irrigados (2 ha). Para que
mais agricultores consigam resgatar e multiplicar variedades de sementes, onde
algumas delas estão vias de extinção e só o campesinato será capaz de recuperar e manter a diversidade.
Wilson
Dias Diretor da CAR (Companhia de Ação e Desenvolvimento Regional) ressaltou a
importância da parceria da SDR com o MPA em projetos como da implantação de 09 Unidades de Beneficiamento do Mel (UBM) em comunidades base do MPA na Bahia, beneficiando diretamente cerca de 300 familias camponesas de 13 municípios. O projetos de sementes, implantação do Bahia
Produtiva, ações importantes para a renda camponesa. Destacou que o MPA “foi à
primeira organização na Bahia a apresentar um projeto para produção de sementes crioulas, e
o projeto Semeando Soberania tem nosso apoio, com a implementação de 16 campos
de sementes no norte e sudoeste da Bahia”.
Compondo a mesa o Coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista da Bahia,
o engenheiro agrônomo e Deputado Estadual Marcelino Galo (PT), afirma que produzir
sementes crioulas numa região semiárida sem dúvidas tem seus desafios, e assim
parabeniza a ação dos guardiões das sementes crioulas. Destaca por sua vez a
participação dos jovens no evento e da importância desta presença, pois,
serão eles que vivem do campo e projetam o futuro. Na ocasião apresentou o Projeto de Lei 21.916/2016, de sua autoria, que cria a
Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica na Bahia, que está em
tramitação Assembleia Legislativa da Bahia, diz ser uma demanda dos
pequenos agricultores. Segundo ele, "esse é um projeto que instituirá a política
de banco de sementes, e apoio a produção de sementes comunitárias, trata da necessidade
do estado dar assistência técnica e financeira, para preservar patrimônio
genético, possibilitando ao agricultor autonomia na produção do próprio insumo
para não depender do mercado externo, por esta razão a importância de ter essa
Legislação Estadual. ” Conclui.
Acesse e ajude aprovar a Política Estadual de Agroecologia e Produção Orgânica.
Na composição da mesa esteve presente Wilson
Dias – Diretor da CAR, Dora- SUAF, Marcelino Galo – Deputado, Elisangela-
FETRAF e Jacó. Hoje esteve presente a seguinte entidades
parceiras: Teia dos Povos,
MST, CEDASB, ASFAB, Levante, SASOP, Turma da Agroecologia, MAB, MAM, ASA,
Geografar, MPA: Sergipe, Piauí, Pernambuco, Santa Catarina e Rondônia.
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