Teve inicio na noite desta segunda-feira, 23 de julho, em Caruaru-PE, o Seminário Nacional sobre “Estratégia Camponesa: para enfrentar o Golpe e o Agronegócio” reunindo camponeses de 17 Estados e do Distrito Federal, trabalhadores urbanos, amigos e parceiros de luta até esta sexta-feira, 27 de julho. Porém, dentro do evento, também teve um espaço especifico para as crianças, que é a Ciranda Camponesa, onde reúne os filhos e filhas dos participantes tiveram a oportunidade de forma lúdica, estudar, brincar e se divertir.
A Ciranda Camponesa é um local de formação e brincadeiras onde as crianças ficaram acompanhados por cirandeiros e cirandeiras, que são qualificados para lidar e desenvolver as atividades. Assim como, é um espaço de lazer, diversão e por meio das brincadeiras. Sem contar que torna-se um momento de convívio com as demais crianças. Onde são construídos laços de afetos, carinho, cuidados, compreensão. A Ciranda dentro das atividades do MPA, tem sido, e é, de grande importância para as crinas e para o Movimento.
Samuel Carlos, jovem militante do MPA do Sergipe e Coordenador da Ciranda Camponesa, diz que a ciranda desprende da ideia de ser só um espaço, enquanto os pais estão participando dos debates em plenária, que a criança esteja entretida. A gente acredita, que a ciranda tem que ser um espaço, que as crianças contribuam no processo da organização do Movimento, que a criança aprenda brincando, a discutir a realidade, a conjuntura do país, um espaço de afirmar, a identidade camponesa no Movimento, afirma Samuel Carlos.
Flávia Silva, uma das cirandeiras, fala da sua experiência, já que contribui pela terceira na ciranda. “Para mim é um desafio, pois além de ensinar as crianças, também aprendo com elas. É muito importante, pois trabalhamos um método diferente, com diversas metodologias, desenhos para que elas pintem, massas de modelar, brinquedos diversos, brincadeiras educativas relacionadas ao campo, textinhos. Educamos também, como elas compartilhar os brinquedos, um com o outro, desde a alimentação, ao modo de tratar os demais”, conclui a jovem camponesa do MPA de Sergipe, Flávia Silva.
Por Comunicação MPA
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