Entre o mês de dezembro (2018) e janeiro (2019), a companheira Esti Redondo do país Basco/Europa, que faz parte da Via Campesina Internacional, estava na Bahia realizando oficinas com camponeses/as que fazem parte do MPA.
As oficinas de comunicação com jovens nas comunidades camponesas que fazem parte do MPA no Centro Norte e no Sudoeste da Bahia, teve como objetivo a formação técnica e política sobre a importância da comunicação e dos seus meios de transmissão para os camponeses/as, assim como, pensar formas de visibilizar a existência do campesinato e cuidado com a saúde humana e da natureza na produção de alimentos saudáveis.
Foram realizadas cinco oficinas sendo teórica e pratica de um dia em diferentes comunidades, envolvendo mais de 50 jovens. Como resultado as oficinais proporcionaram aprendizado de como escrever um texto jornalístico, de como se comunicar, quais veículos de comunicação utilizar e como usar para transmitir uma mensagem/notícia. Assim como, refletir o oligopólio dos meios de comunicação no Brasil.
Você se sente representado nos meios de comunicação brasileiro? Esta pergunta trouxe dentro das oficinas a reflexão e os jovens foram falando que: “Os camponeses/as, população negra e quilombolas, indígenas e LGBTI, ou seja, a diversidade não ganha espaço e nem está expressado nos principais meios de comunicação brasileiro [...]”.
Os meios de comunicação são fundamentais para denunciar a negação dos direitos dos trabalhadores/as do campo e da cidade, mostrar as injustiças e também para demonstrar outra versão dos fatos, por exemplo, são os camponeses/as que luta por direitos os vilões da história? Quem produz alimento saudável? Que preserva a natureza? Será que o agronegócio é tudo aquilo que a globo conta? E os impactos sociais e ambientais porque não tem repercussão? Neste sentido, durante as oficinas os jovens puderam pensar que ter acesso aos meios de comunicação também é um direito constitucional.
Os donos dos meios de comunicação no Brasil têm interesse e pensam sobre o que vão noticiar, os programas e as informações tem sempre a visão dos seus donos e por esta razão, vários segmentos da sociedade que não financia esses grupos não estão representados, a exemplo, dos camponeses e os movimentos sociais.
A realidade brasileira sobre a regulamentação dos meios de comunicação proporciona o oligopólio.
De acordo com o estudo Donos da Mí¬dia, do FNDC, o Brasil possui 9.477 veí¬culos de comunicação, mas quatro gran¬des grupos nacionais controlam diferen¬tes mídias, criando uma espécie de oli¬gopólio no setor da comunicação. A Rede Globo de Televisão possui 340 veículos; o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) tem 195; a Rede Bandeirantes de Televisão, 166; e a Rede Record, 142.
As oficinas de comunicação com jovens nas comunidades camponesas que fazem parte do MPA no Centro Norte e no Sudoeste da Bahia, teve como objetivo a formação técnica e política sobre a importância da comunicação e dos seus meios de transmissão para os camponeses/as, assim como, pensar formas de visibilizar a existência do campesinato e cuidado com a saúde humana e da natureza na produção de alimentos saudáveis.
Foram realizadas cinco oficinas sendo teórica e pratica de um dia em diferentes comunidades, envolvendo mais de 50 jovens. Como resultado as oficinais proporcionaram aprendizado de como escrever um texto jornalístico, de como se comunicar, quais veículos de comunicação utilizar e como usar para transmitir uma mensagem/notícia. Assim como, refletir o oligopólio dos meios de comunicação no Brasil.
Você se sente representado nos meios de comunicação brasileiro? Esta pergunta trouxe dentro das oficinas a reflexão e os jovens foram falando que: “Os camponeses/as, população negra e quilombolas, indígenas e LGBTI, ou seja, a diversidade não ganha espaço e nem está expressado nos principais meios de comunicação brasileiro [...]”.
Os meios de comunicação são fundamentais para denunciar a negação dos direitos dos trabalhadores/as do campo e da cidade, mostrar as injustiças e também para demonstrar outra versão dos fatos, por exemplo, são os camponeses/as que luta por direitos os vilões da história? Quem produz alimento saudável? Que preserva a natureza? Será que o agronegócio é tudo aquilo que a globo conta? E os impactos sociais e ambientais porque não tem repercussão? Neste sentido, durante as oficinas os jovens puderam pensar que ter acesso aos meios de comunicação também é um direito constitucional.
Os donos dos meios de comunicação no Brasil têm interesse e pensam sobre o que vão noticiar, os programas e as informações tem sempre a visão dos seus donos e por esta razão, vários segmentos da sociedade que não financia esses grupos não estão representados, a exemplo, dos camponeses e os movimentos sociais.
A realidade brasileira sobre a regulamentação dos meios de comunicação proporciona o oligopólio.
De acordo com o estudo Donos da Mí¬dia, do FNDC, o Brasil possui 9.477 veí¬culos de comunicação, mas quatro gran¬des grupos nacionais controlam diferen¬tes mídias, criando uma espécie de oli¬gopólio no setor da comunicação. A Rede Globo de Televisão possui 340 veículos; o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) tem 195; a Rede Bandeirantes de Televisão, 166; e a Rede Record, 142.
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