Desde ano de 2017, foi celebrado o convênio e execução do Projeto Semiárido Produtivo, este abrange um total de 400 famílias em 27 municípios nos estados da Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas e Piauí. Com financiamento pelo Fundo Social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e executado pelo Irpaa, as famílias estão estruturação suas propriedades, realizando projetos de produção comunitários e tendo acompanhamento técnico.

O projeto tem por objetivo estruturar unidades produtivas familiares e unidades produtivas coletivas da agricultura familiar, para execução e multiplicação de técnicas de convivência sustentável com o Semiárido, deste modo, na Bahia, a atuação está acontecendo em nove municípios do estado, sendo: Capim Grosso, Jacobina, Caém, Ponto Novo, Antônio Gonçalves, Juazeiro, Casa Nova, Remanso e Pilão Arcado. Contemplando e sendo  assessoradas diretamente 100 famílias em 19 comunidades. 

As linhas de investimentos na produção para  as unidades familiares são de construção Galinheiro, Aprisco, Irrigação econômica, Apicultura, Campo de Forragem, Canteiro telado ( horta). E estão sendo analisados investimento comunitários a construção de casa de sementes, casa de ração, casa do mel, infraestrutura hídrica, logística. 

A dinâmica de funcionamento do projeto consiste em  visitas técnicas, encontros municipais, encontros estaduais, encontros interestaduais, dias de campo, oficinas municipais temáticas práticas e intercâmbio (CBA). Atividades que estão previstas até fevereiro 2020.

Conviver no Semiárido nordestino com informações  disseminada pelos grandes meios de comunicação  é sinônimo de miséria e fome, com investimento através de projetos como o SEMIÁRIDO PRODUTIVO, temos vistos que é possível políticas públicas voltadas para as famílias camponesas, ações e provas  necessárias durante este atual cenário do Brasil que tem um governo que retira direitos dos trabalhadores/as.   Este projeto tem incentivado o desenvolvimento das cadeias de produção  local, socializado os aprendizados de convivência com o semiárido e possibilitado geração de renda para as famílias.

Veja abaixo as ações de investimentos do projeto nos municípios baiano. 

Jacobina - Comunidade de Fazenda Várzea Nova: Apoio de kit produtivo – apicultura, campo de forragem; Comunidade de Inchu: Apoio de kit produtivo: Galinheiro, forrageira e chocadeira.
Caém - Comunidade de Tigre: Aprisco, galinheiro e forrageira. Comunidade Micaela: Apoio coletivo: em análise a construção de uma casa de sementes crioulas. Comunidade Quilombola de Várzea Queimada: Galinheiros, chocadeira e forrageira.

Ponto Novo  - Galinheiros, forrageira e chocadeira.

FOTOS DE AÇÕES E ESTRUTURAS NAS COMUNIDADES BASE DO MPA
Estrutura produtiva individual

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Antes, durante e depois da construção do galinheiro da família do beneficiário Miguel de Jesus, Várzea Queimada, Caém – Bahia
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Campo de forragem em Várzea Nova em Jacobina, na sequência das fotos: plantio e montagem do
sistema de irrigação, visão do setor 1 do campo, plantio de mudas e plantio de sequeiro da palma
forrageira, todos os momentos se deu a partir de mutirões.
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Aprisco, na unidade de produção da jovem beneficiária Jamile Moura, Tigre, Caém – BA.


FORMAÇÕES PRÁTICAS – OFICINAS TEMÁTICAS MUNICIPAIS

Formação no assentamento terra nossa sobre produção de rações
   
  Formação reunindo as comunidades de Caém, sobre sementes crioulas


Por Erica Anne Oliveira (Comunicação MPA) com colaboração do Jeferson Marques da Silva, Engenheiro Agrônomo do projeto.