O investimento na cadeia produtiva do Extrativismo do Licuri para as famílias camponesas do semiárido baiano é uma necessidade e demanda para dar continuidade no trabalho de preservação ambiental, conservação e valorização desta palmeira e realização do extrativismo de forma sustentável.

Partindo deste entendimento foi elaborado no ano 2017 o projeto de investimento na cadeia produtivo desta oleoginosa (Licuri), o MPA junto com associação da Comunidade Várzea Queimada elaboram, concorreu e foi aprovado o edital da SDR/CAR, (Secretária de Desenvolvimento Rural e Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional) do Governo do Estado da Bahia, para obter descascadeiras para o beneficiamento da amêndoa agregando valor e gerando renda familiar.

Este projeto esta sendo executado em Caém e Jacobina, sendo desenvolvido em três comunidades  e atendendo a 42 famílias de forma direta. 

A Cooperativa de Assistência à Agricultura Familiar Sustentável do Piemonte (COFASPI), entidade responsável técnica para desenvolver atividades social e produtiva do projeto, contribuiu na realização de seminário e atividades práticas sobre a cadeia do licuri.

O seminário que aconteceu teve assessoria da Nutricionista Veranubia Mascarenhas que falou das potencialidades da oleoginosa no que ser refere ao seu uso na culinária  e na cosmetologia natural. esteve presente nesta atividade a Taís Nunes, especialista da cadeia de Oleaginosas da CAR. 

As atividades que estão sendo desenvolvida no âmbito deste projeto, tem por objetivo o fortalecimento sustentável e socialmente responsável  da cadeia de oleaginosas  na região, tendo em vista o reconhecimento das potencialidades  nutricionais e econômicas da mesma e o interesse em avigorar  o empreendimento da comunidade Quilombola de Várzea Queimada. 

A comunidade de Quilombola de Várzea Queimada, fica situada a 55 km do município de Caém, conhecida pela sua história de luta e organização comunitária que resultou em várias conquistas para a comunidade e seu entorno. Residem mais de 100 famílias camponesas, se caracteriza por ser um comunidade pobre economicamente dependente das atividades de subsistências e extrativismo, porém, são famílias organizadas e em luta, pela associação e no Movimento dos Pequenos Agricultores. 





Por coletivo de Comunicação MPA