“Alguns passando fome por alguns dias, para evitar que
muitos passem fome uma vida inteira” relata Frei Sérgio Görgen da coordenação
nacional do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). O Movimento afirma que
utilizará do Jejum Público como forma de luta e protesto perante a Reforma da
Previdência proposta pelo governo não eleito de Michel Temer (PMDB). O Jejum
Público é uma Greve de Fome por tempo determinado, um método de pressão
política pacífica, por meio do qual pessoas deixam de consumir alimentos
sólidos em locais públicos para apresentar suas reivindicações aos Governos,
Legisladores e exigir que suas reivindicações sejam atendidas, bem como,
provocar amplos debates na sociedade.
O Jejum Público como forma de luta e resistência
Os camponeses e camponesas do Movimento dos Pequenos Agricultores-MPA compreendem que o Jejum Público, quando bem organizado, tem condições de empoderar setores populares e formar militantes, pois sua organização envolve muitos militantes com muitas tarefas políticas e organizativas.
E neste momento histórico de constantes retiradas de direitos, o Movimento compreende ser esta uma ferramenta fundamental de luta, recuperando um processo de luta histórica que deu bases para as primeiras conquistas do MPA, como por exemplo a greve de fome que contribuiu para a conquista da política de crédito para o Campesinato em 1996. “O uso do Jejum Público retorna a conjuntura da nossa organização”, destaca o jovem camponês e dirigente do MPA, Bruno Pilon.
Vinte anos depois o Jejum Público renasce como forma de luta do movimento
Em 97 o jejum público foi fundamental para a conquista de uma política de crédito agrícola para os camponeses e camponesas do país, na época o dirigente nacional Frei Sérgio Görgen manteve uma longa greve de fome que alcançou os 17 dias. Agora 20 anos depois essa mesma forma de luta renasce na organização, agora para lutar contra a Reforma da Previdência que se materializada deflagrará um duro golpe aos trabalhadores e trabalhadoras retirando direitos históricos sobre tudo dos camponeses e camponesas.
O Jejum Público proposto pelo MPA é contra a Reforma da Previdência, buscando ainda:
– “Chamar a atenção para a violência que representa a Reforma da Previdência do Governo Temer contra os trabalhadores em geral e as famílias camponesas em especial; Mobilizar as bases organizadas e a população em geral para protestar e demonstrar sua contrariedade para com a Reforma da Previdência que está em votação no Congresso Nacional; Envolvimento político e emocional de amplas massas populares contra a monstruosidade das propostas apresentadas pelo governo; Mostrar a contradição da fome voluntária para indignar contra a fome que virá com a injustiça da exclusão dos direitos conquistados; Demonstrar a força moral e o heroísmo dos e das militantes dos Movimentos Sociais frente a mesquinhez e falta moral dos que governam e propõe a exclusão dos direitos; Provocar amplo debate na sociedade sobre o tema das reformas que prejudicam o povo e indignar-se contra os que defendem a retirada dos direitos; Criar clima nas bases para ações massivas e mais fortes, quando se fizerem necessárias; Utilizar com consciência um instrumento político de luta de massas com larga tradição nas lutas por direitos civis ao longo da história da humanidade; Reforçar e reafirmar a mística da solidariedade, da força da união, da indignação contra a injustiça, da doação e da consciência coletiva.”
Segundo o Movimento a simbologia do jejum é: Estamos em Greve de Fome para que o Povo não Passe Fome. Contra a Reforma da Previdência do Governo Temer.
Sobre o Jejum Público
Qualquer pessoas pode somar-se ao jejum, a proposta é que ele possa ser feito em algum lugar público, como Câmara Municipal de Vereadores, Prefeituras, nas cidades do país inteiro, onde haja pelo menos três militantes dispostos a Jejuar por cinco dias, de segunda a sexta-feira. Assim como, a proposta é que seja feito alguns dias antes da primeira votação do Projeto de Emenda Constitucional do fim dos direitos da Previdência na Câmara dos Deputados.
Os camponeses e camponesas do MPA também indicam como fazer o Jejum Público, atentando-se sempre para qualquer situação de saúde fora do que parecer normal, interromper o jejum caso seja necessário, pois não se trata de uma Greve de Fome Radical. Assim como, propõe que pode ter um grupo que faz todos os cinco dias de jejum, e outro grupo maior, que participe solidariamente durante um dia, contando sempre com uma equipe forte de militantes, que não estejam em Greve de Fome, para atender o povo jejuante, explicar as razões do Jejum, coordenar os abaixo assinados e os cartões aos deputados, distribuir panfletos, enfim, atenta-se para o Jejum Público como um todo.
Para Frei Sérgio o Jejum é “um sacrifício momentâneo, voluntário e político de alguns para evitar o sacrifício prolongado e involuntário das grandes massas da população. É o povo em luta contra os poderosos que querem o País e o Estado só para eles”, conclui.
Por Comunicação MPA
O Jejum Público como forma de luta e resistência
Os camponeses e camponesas do Movimento dos Pequenos Agricultores-MPA compreendem que o Jejum Público, quando bem organizado, tem condições de empoderar setores populares e formar militantes, pois sua organização envolve muitos militantes com muitas tarefas políticas e organizativas.
E neste momento histórico de constantes retiradas de direitos, o Movimento compreende ser esta uma ferramenta fundamental de luta, recuperando um processo de luta histórica que deu bases para as primeiras conquistas do MPA, como por exemplo a greve de fome que contribuiu para a conquista da política de crédito para o Campesinato em 1996. “O uso do Jejum Público retorna a conjuntura da nossa organização”, destaca o jovem camponês e dirigente do MPA, Bruno Pilon.
Vinte anos depois o Jejum Público renasce como forma de luta do movimento
Em 97 o jejum público foi fundamental para a conquista de uma política de crédito agrícola para os camponeses e camponesas do país, na época o dirigente nacional Frei Sérgio Görgen manteve uma longa greve de fome que alcançou os 17 dias. Agora 20 anos depois essa mesma forma de luta renasce na organização, agora para lutar contra a Reforma da Previdência que se materializada deflagrará um duro golpe aos trabalhadores e trabalhadoras retirando direitos históricos sobre tudo dos camponeses e camponesas.
O Jejum Público proposto pelo MPA é contra a Reforma da Previdência, buscando ainda:
– “Chamar a atenção para a violência que representa a Reforma da Previdência do Governo Temer contra os trabalhadores em geral e as famílias camponesas em especial; Mobilizar as bases organizadas e a população em geral para protestar e demonstrar sua contrariedade para com a Reforma da Previdência que está em votação no Congresso Nacional; Envolvimento político e emocional de amplas massas populares contra a monstruosidade das propostas apresentadas pelo governo; Mostrar a contradição da fome voluntária para indignar contra a fome que virá com a injustiça da exclusão dos direitos conquistados; Demonstrar a força moral e o heroísmo dos e das militantes dos Movimentos Sociais frente a mesquinhez e falta moral dos que governam e propõe a exclusão dos direitos; Provocar amplo debate na sociedade sobre o tema das reformas que prejudicam o povo e indignar-se contra os que defendem a retirada dos direitos; Criar clima nas bases para ações massivas e mais fortes, quando se fizerem necessárias; Utilizar com consciência um instrumento político de luta de massas com larga tradição nas lutas por direitos civis ao longo da história da humanidade; Reforçar e reafirmar a mística da solidariedade, da força da união, da indignação contra a injustiça, da doação e da consciência coletiva.”
Segundo o Movimento a simbologia do jejum é: Estamos em Greve de Fome para que o Povo não Passe Fome. Contra a Reforma da Previdência do Governo Temer.
Sobre o Jejum Público
Qualquer pessoas pode somar-se ao jejum, a proposta é que ele possa ser feito em algum lugar público, como Câmara Municipal de Vereadores, Prefeituras, nas cidades do país inteiro, onde haja pelo menos três militantes dispostos a Jejuar por cinco dias, de segunda a sexta-feira. Assim como, a proposta é que seja feito alguns dias antes da primeira votação do Projeto de Emenda Constitucional do fim dos direitos da Previdência na Câmara dos Deputados.
Os camponeses e camponesas do MPA também indicam como fazer o Jejum Público, atentando-se sempre para qualquer situação de saúde fora do que parecer normal, interromper o jejum caso seja necessário, pois não se trata de uma Greve de Fome Radical. Assim como, propõe que pode ter um grupo que faz todos os cinco dias de jejum, e outro grupo maior, que participe solidariamente durante um dia, contando sempre com uma equipe forte de militantes, que não estejam em Greve de Fome, para atender o povo jejuante, explicar as razões do Jejum, coordenar os abaixo assinados e os cartões aos deputados, distribuir panfletos, enfim, atenta-se para o Jejum Público como um todo.
Para Frei Sérgio o Jejum é “um sacrifício momentâneo, voluntário e político de alguns para evitar o sacrifício prolongado e involuntário das grandes massas da população. É o povo em luta contra os poderosos que querem o País e o Estado só para eles”, conclui.
Por Comunicação MPA
Contra A Reforma Da Previdência Movimento Promoverá Jejum Público No País